O Jardim Tropical Monte Palace ocupa uma área de 70.000 m2.
Desde a sua aquisição tem sido renovado, com plantas exóticas endémicas de vários países (Cicas e proteas da África do Sul, azáleas da Bélgica, urzes da Escócia, etc.) assim como com plantas indígenas das florestas madeirenses (Laurissilva, nomeadamente, fetos, cedros, loureiros, loureiros das Canárias, etc.).
A vegetação luxuriosa mistura-se com enormes lagoas repletas de peixes Koi, proporcionando aos visitantes um agradável espectáculo repleto de brilho e cor. Inicialmente a introdução de peixes Koi foi nas lagoas já existentes. Depois, foram construídas mais duas lagoas com a capacidade de 300.000 litros. Estas lagoas estão equipadas com um sistema sofisticado de filtragem e purificadores de água, sem o uso de químicos, assegurando, assim, um habitat saudável para os peixes, que apresentam aos visitantes uma esplendida variedade de cores.
Os passeios dos jardins estão enriquecidos com ornamentações ostentosas, cantaria, janelas, nichos, pagodes, budas, lanternas de diferentes partes do mundo e esculturas em bruto ou pedras trabalhadas.
As Alamedas do jardim foram enriquecidas com painéis de azulejos, dos Séculos XVI a XX. Expostos no meio da vegetação tropical representam diversas eras e provêm de palácios, igrejas, capelas e casas privadas de todas as partes do país. A grande maioria descreve acontecimentos sociais, culturais e religiosos. Dos muitos trabalhos destaca-se uma porta do séc. XVIII, emoldurada por uma frontaria proveniente de uma capela. Esta frontaria é constituída por duas figuras laterais, que seguram a tábua dos 10 Mandamentos e uma espada.
Merecem também destaque os painéis em terracota, (166 azulejos vidrados de terracota) nomeadamente o intitulado 'A Aventura dos Portugueses no Japão' e 40 painéis sobre a Historia de Portugal começando a narrativa no reinado de D. Afonso Henriques e terminando com um painel dedicado à 3.ª República. Pelo jardim podemos ver ainda brasões, cantarias, esculturas, nichos, pagodes, budas, lanternas, em pedra bruta ou trabalhada .
Mais informações em: Monte Palace
A históriaNo séc. XVIII, o Cônsul inglês, Charles Murray, comprou uma propriedade a sul da igreja do Monte e transformou-a numa belíssima quinta, então chamada Quinta do Prazer. Nos fins do séc. XIX, algumas da famílias mais prósperas da Madeira costumavam viver em belas quintas situadas nos arredores do Funchal.
Em 1897, Alfredo Guilherme Rodrigues, adquiriu a referida quinta e, inspirado nos palácios que ele havia visto nas margens do Rio Reno, construiu uma residência com características de palácio e que, mais tarde, foi transformada num hotel com o nome de Monte Palace Hotel. Este hotel era frequentado por pessoas importantes, nacionais e estrangeiras, que apreciavam e gozavam este maravilhoso recanto com a sua esplendorosa vista sobre o Funchal e toda a paisagem natural que o circundava.
Em 1943, Alfredo Guilherme Rodrigues, faleceu. Infelizmente, a sua família não deu seguimento ao seu projecto, o que originou o encerramento do hotel, tendo, entretanto, passado para as mãos da instituição financeira Caixa Económica do Funchal.
Em 1987, aquela instituição financeira vendeu a propriedade ao empresário José Manuel Rodrigues Berardo, que, por sua vez, a doou à Fundação que ele próprio fundou e à qual ele deu o seu nome. Foi assim que nasceu o Monte Palace Tropical Garden (Jardim Tropical Monte Palace).
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