Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar
Pomba branca pomba branca
Já perdi o teu voar
Naquela terra distante
Toda coberta pelo mar
Fui criança e andei descalço
Porque a terra me aquecia
E eram longos os meus olhos
Quando a noite adormecia
Vinham barcos dos países
Eu sorria vê-los sonhar
Traziam roupas felizes
As crianças dos países
Nesses barcos a chegar
Pomba branca pomba branca
Depois mais tarde ao perder-te
Por ruas de outras cidades
Cantei meu amor ao vento
Porque sentia saudades
Saudades do meu lugar
Do primeiro amor da vida
Desse instante aproximar
Os campos do meu lugar
À chegada e à partida
Pomba branca pomba branca.
Maximiano de Sousa (Max) e Vasco de Lima Couto
excerto 30 seg em: Cotonete
Com a devida vénia ao Canto da Terra
Foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980.
A ele se devem êxitos como Noites da Madeira, Bailinho da Madeira ou A Mula da Cooperativa. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses. Maximiano de Sousa, de todos conhecido como Max, era madeirense, nascido no Funchal em 1918. Foi aí que iniciou a sua carreira artística. Sonhara ser barbeiro e violinista, tinha ouvido para a música mas pouca paciência para aprender o solfejo, e acabou por aprender o ofício de alfaiate. Contudo, o bichinho da música que sempre tivera tornou-se numa carreira em 1936, quando começa a actuar no bar de um hotel do Funchal: cantor à noite, alfaiate de dia.
Em 1942, é um dos fundadores - como cantor e baterista - do Conjunto de Tony Amaral, que se torna numa sensação nas noites madeirenses e que, em 1946, vem conquistar Lisboa. O trabalho é muito e o conjunto assenta arraiais no night-club Nina, interpretando os ritmos do momento - boleros, slows, fados-canções. E é o Fado Mayerúe de Armandinho e Linhares Barbosa, mais conhecido como Não Digas Mal Dela, que populariza a voz de Max e leva à sua saída do Conjunto de Tony Amaral, iniciando finalmente a carreira a solo que desejava em 1948. Agora actuando sozinho, Max dispara para o estrelato através da rádio e das suas presenças no Passatempo APA do Rádio Clube Português, em parceria com Humberto Madeira.
Em 1949, assina contrato com a Valentim de Carvalho e grava o seu primeiro disco: um 78 rotações com Noites da Madeira e Bailinho da Madeira. É o primeiro de uma longa lista de sucessos como A Mula da Cooperativa, Porto Santo, 31 ou Sinal da Cruz. Em entrevista ao jornal Se7e, em 1978, referia que eram os discos que lhe davam mais dinheiro, pois "os direitos de autor estavam sempre a pingar". Depois da rádio, Max conquista o teatro, participando a convite de Eugênio Salvador na revista Saias Curtas, em 1952. Será apenas a primeira de uma longa série de revistas que confirmarão também os seus dotes de actor e humorista. Em 1957, parte para os EUA para uma digressão de cinco anos interrompida por uma súbita doença de coração ao fim de dois. Viajará em seguida por Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil e Argentina. Regressado a Portugal, embora continue a ser um dos artistas mais queridos do público, encontrará alguma dificuldade de trabalho, sobrevivendo à conta dos discos que continuava a gravar. Um dos seus maiores êxitos surgirá aliás neste período, Pomba Branca. Faleceu em 1980.
Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
A iniciativa é do Funchal e de Ílhavo e pretende aproveitar a presença dos grandes veleiros na regata de Lisboa.
A regata dos grandes veleiros irá começar em Inglaterra, pára em Ílhavo e termina no Funchal.
As Câmaras do Funchal e de Ílhavo apresentam hoje à tarde, a bordo da Sagres, a Regata dos 500 anos. Os convidados deste cocktail são os comandantes dos grandes veleiros que estão em Lisboa a participar na edição de 2006 da regata dos "Talls Ships". Pedro Calado, vereador das Finanças e responsável pela empresa que gere as iniciativas dos 500 anos, será o representante do Funchal nesta apresentação. Além de divulgar a regata que a cidade pretende organizar em 2008, o autarca leva duas garrafas de Vinho Madeira e um pequeno filme promocional do Funchal para entregar aos comandantes dos veleiros.
«É uma forma de mostrar a cidade aos potenciais participantes na regata», explicou, ontem ao DIÁRIO, o vereador das Finanças. A iniciativa, no entanto, não é só do Funchal. Na organização, além da Comissão dos 500 anos, está também a Câmara Municipal de Ílhavo. Esta cidade será uma das paragens dos grandes veleiros, num percurso que começa num porto no Sul de Inglaterra e termina no Funchal. Esta é uma regata de grandes veleiros, de "Talls Ships". Ou seja, de barcos da categoria da Sagres e da Crioula, divididos em várias classes. O que significa que se trata de veleiros que podem atingir os 110 metros. A mesma categoria de barcos que, neste momento, se encontra em Lisboa a participar na 50ª regata de "Talls Ships". E é aos comandantes destes grandes veleiros que se pretende apresentar e promover a iniciativa do Funchal. O cocktail será, como foi já referido, a bordo da Sagres, cedida para o efeito pela Marinha, na doca de Santos, em Lisboa.
Marta Caires
As primeiras sessões de cinema na Madeira decorreram em 1897, no Teatro D. Maria Pia
Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
A Photographia - Museu "Vicentes" tem à sua guarda, desde 2005, um conjunto de filmes muito raros. Trata-se de 40 películas de origem francesa de 1895-96, em 35 mm. A nível mundial só são conhecidas três colecções semelhantes, uma existente na Filmoteca Espanhola de Madrid, outra na Cinemateca Suíça, mas a maior e a mais completa é a da Região.
São películas de um minuto, cujo registo foi efectuado com a câmara fixa apontada para uma praça, uma rua, um monumento conhecido. "Avenida do Bosque de Boulogne e Arc-de Triomphe", "Dança Espanhola", "O jardineiro" são alguns dos títulos. Foram os primeiros filmes a serem projectados na Madeira.No âmbito do projecto comunitário Cinemedia (Recuperação e Digitalização do Património Cinematográfico dos Açores, Madeira Canárias) (ver texto ao lado), esta colecção será restaurada e duplicada de modo a garantir a sua preservação.
Com esse objectivo a Photographia -Museu "Vicentes" constituiu-se depositante da Cinemateca Portuguesa, instituição que possui o Arquivo Nacional de Imagem em Movimento (ANIM), departamento responsável pela salvaguarda e conservação do património cinematográfico do país. O depósito na Cinemateca Portuguesa não implica transferência de propriedade. Os filmes estão a ser enviados gradualmente para serem conservados em condições ideais de temperatura e de humidade. Numa segunda fase, serão reparados, limpos e duplicados de modo a existirem elementos intermédios de segurança e para que possam ser projectados. O Museu "Vicentes" guardará também uma cópia de todas as películas.Tiago Baptista, do Centro de Conservação da Cinemateca, diz ao Diário que a colecção tem importância internacional pelo seu formato denominado "Joly-Normadin", nome de dois engenheiros franceses, concorrentes dos irmãos Lumière, que criaram em 1896 uma câmara, um projector e um tipo de filmes.
João Anacleto Rodrigues, um empresário da nossa praça, comprou este tipo equipamento e a 15 de Maio de 1897 alugou o Teatro D. Maria Pia, actual Teatro Municipal Baltazar Dias, onde realizou a primeira sessão de cinema na Madeira. Então foram exibidas 12 curtas-metragens. Em 2005, os filmes que adquiriu, cerca de 40, foram depositados no Museu "Vicentes".
A instituição possui ainda «um segundo conjunto importante. São documentários dos anos 30 e também filmes dos anos 40 a 70, do século passado, realizados por operadores da Madeira ou do Continente.Foram encomendados por instituições madeirenses, algumas públicas e outras privadas, sobre acontecimentos específicos. Por exemplo, existe um filme que comemora o centenário da Associação Comercial do Funchal (1936), um outro que regista uma exposição de floricultura, o "X Aniversário da Revolução Nacional - 1936"...
Em geral, chegaram em muito boas condições. Alguns apresentam sinais de degradação, mas ainda vamos a tempo de duplicá-los». Conforme explica, no caso dos filmes "Joly-Normandin" «o processo de duplicação é complicado porque têm características técnicas que não são estandardizadas, o que os torna únicos. O equipamento que vamos usar para duplicar não é totalmente compatível com estes filmes e as máquinas terão de ser alteradas. Por isso o trabalho só pode ser feito num laboratório de restauro de uma cinemateca e não num laboratório comercial». Neste processo a Cinemateca Portuguesa conta com a colaboração da Filmoteca Espanhola. Os filmes serão duplicados para materiais actuais, não inflamáveis, ao contrário do tipo de película que era utilizada até 1951.
No próximo ano, completam-se 110 anos das primeiras sessões de cinema na Madeira. «Era importante que tudo estivesse pronto em 2007, mas ainda não sabemos se será possível até essa data», conclui Tiago Baptista.
Madeira recupera património fílmico
Novos dados sobre a história do cinema madeirense serão conhecidos no próximo mês do Outubro, com a edição de um "Prontuário do cinema" e de uma colecção de DVD's relativa ao cinema insular Atlântico. Integrarão informações sobre filmes, realizadores, directores, produtores, salas de espectáculo dos Açores, Madeira e Canárias.A iniciativa integra-se no projecto comunitário Cinemedia (Recuperação e Digitalização do Património Cinematográfico dos Açores, Madeira e Canárias), que entre outros objectivos visa a recuperação, digitalização e catalogação do património cinematográfico dos referidos arquipélagos. Através do site www.cinemedia-mac.com será também disponibilizada toda a informação da História do Cinema na Madeira.
O ano 1895, marca o início da história do cinema mundial, quando a 28 de Dezembro os irmãos Lumière espantaram três dezenas de espectadores com o seu cinematógrafo movido a manivela. A Madeira não fica alheia à nova arte e dois anos depois, a 15 de Maio de 1897, têm lugar as primeiras sessões cinematográficas no Funchal. Actualmente o Museu "Vicentes" possui entre o seu acervo, um fundo constituído por cerca de 40 filmes em formato Joly -Normandin (ver texto ao lado), peças dos primórdios da imagem em movimento, diapositivos para Lanterna mágica, películas de diversa proveniência, um núcleo muito grande de filmes-documentários encomendados por antigas entidades oficiais, como a Delegação de Turismo e a Junta Geral que utilizavam essas películas para promoção do Arquipélago da Madeira. Possui ainda outras colecções da Casa Perestrelos e da Foto Figueiras. O museu conta ainda com a integração de fundos provenientes de organismos do Governo Regional, explica Helena Araújo, directora da Photographia - Museu "Vicentes", a instituição que lidera o referido projecto na Região.
Atendendo a esse espólio o Cinemedia constitui «uma mais valia, pois veio despertar para uma vertente que estava um pouco adormecida. Existia a intenção de criar o Museu da Imagem da Madeira que integrasse o cinema e a fotografia, que agora está a ser dinamizado. O projecto trouxe também uma maior projecção do espólio, quer em termos regionais, quer nacionais e ainda que filmes dos primórdios do cinema da Madeira fossem depositados.
Alguns deles já tinham sido dados como perdidos pela Cinemateca Portuguesa e neste momento encontram-se no Museu "Vicentes" para serem recuperados e duplicados. Está a ser feito o inventário sistemático de todos os filmes existentes na Região e no futuro prevê-se que sejam editados em DVD», acrescenta a responsável. O Cinemedia termina em Outubro mas, conforme adianta Helena Araújo, o projecto terá continuidade. «O Museu "Vicentes" possui objectos do ex-Cine Jardim, nomeadamente mobiliário, máquinas de projectar, todo o material audiovisual da antiga Delegação de Turismo da Madeira e o nosso objectivo é dar utilidade a este espólio».
Açores quer criar arquivo de imagem
A participação dos Açores no projecto Cinemedia é uma oportunidade para criar o Arquivo de Imagem dos Açores, disse ao Diário Rafael Barcelos, da Direcção Regional da Cultura do referido arquipélago.«Com os dois projectos de cooperação interregional o Mediat (Memória Digital Atlântica), relativo à fotografia, e o Cinemedia estamos a tentar chegar ao fim com uma plataforma que nos permita criar o referido arquivo».
O Mediat possibilitou a criação do Arquivo de Fotografia dos Açores, «uma estrutura electrónica que é relativamente complexa, porque, ao contrário da Madeira, que tem um vasto espólio, mas essencialmente dois grandes fotógrafos e duas ilhas, nós temos nove ilhas e uma diversidade de organismos, como bibliotecas públicas, museus de ilha e criámos uma estrutura que contempla essa divisão administrativa».
O tratamento do espólio fotográfico dos Açores começou a ser efectuado com o Mediat, em 2003. «Partimos de uma plataforma frágil, enquanto a Madeira já começou há 20 anos. Podemos mesmo dizer que antes havia acervos fotográficos públicos que estavam guardados em caixas de cartão sem qualquer tipo de inventariação e catalogação. Hoje, os Açores tem um arquivo de fotografia e estamos a trabalhar no projecto do cinema», afirma Rafael Barcelos.
Canárias restaura 70 películas
O projecto Cinemedia «tem uma importância muito grande para Canárias», afirma António Vela, do Centro de Fotografia Isla de Tenerife. Conforme explica, «os recursos económicos são sempre pequenos ao nível das instituições públicas e no caso do projecto Mediat (Memória Digital Atlântica) significou a possibilidade de contratar pessoal, adquirir material, digitalizar todos os nossos fundos, que integram cerca de 20 mil fotografias e estão a aumentar graças ao projecto».No que diz respeito ao cinema, «com a Filmoteca de Canárias pudemos fazer um restauro de películas que estavam em mau estado físico, e digitalizá-las. Num ano restauramos cerca de 70 películas que são importantes para a memória de Canárias», revela o responsável.
Teresa Florença
Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
O Porto Santo vai ser dotado do melhor Centro de Mergulho do oceano Atântico, com tanque de aprendizagem e câmara hiperbárica
Em Portugal, não há nenhum Centro de Mergulho com as características e a qualidade do que vai ser construído no Porto Santo. E são poucos os destinos turísticos de mergulho que têm uma plataforma de apoio a esta actividade com os equipamentos e a qualidade com que o Centro de Mergulho do Porto Santo vai estar equipado. Mercê de uma opção estratégica que visa dotar a ilha de infra-estruturas de luxo e com isso oferecer um turismo de qualidade, para outro segmento de mercado, a Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, depois de ter construído um campo de golfe e um estádio de ténis do melhor que existe em Portugal e na Europa, prepara-se para um investimento invulgar.
Embora o jornalista não tivesse tido acesso a todos os elementos do projecto, foi possível apurar que a infra-estrutura a construir na praia do Penedo do Sono vai ocupar uma área de 4.500 m2, estando equipada com uma câmara hiperbárica, requisito obrigatório para quem quer apostar neste produto como forma de diversificar a sua oferta turística. Grande novidade no projecto concebido para o Porto Santo tem a ver com a construção de um tanque de aprendizagem, com a dimensão de 7x4 metros, com profundidade de 5 metros, espaço destinado à iniciação da prática do mergulho. Uma aposta de luxo, que não está disponível em mais nenhum centro de mergulho em Portugal e que visa atrair mais turistas, a partir de uma iniciação feita em condições de conforto psicológico, independentemente das condições de tempo.
O novo centro será erguido a partir de um edifício constituído por um piso térreo e por um piso inferior de acesso às áreas técnicas, tendo no seu pátio exterior o referido tanque de mergulho. O conjunto, com entrada a poente, define-se basicamente por dois corpos articulados entre si, correspondendo cada um a zonas funcionais. Estes encontram-se ligados por um núcleo central de distribuição que faculta o convívio entre os atletas e o público, e possibilita observar, através de um circuito interno de TV, a iniciação à prática do mergulho. O corpo mais a norte é destinado aos mergulhadores, onde se encontram os balneários, arrumos e lavagem de equipamentos, bem como uma estação de enchimento de botijas de oxigénio e uma garagem com comunicação interior. Com ligação aberta para o átrio central, temos ainda um bar, com respectiva sala de espera. O corpo mais a sul engloba diferentes serviços, nomeadamente o administrativo (atendimento, back-office e gabinete), o pedagógico (sala de aulas para formação) e o serviço de atendimento médico, com uma câmara hiperbárica. Nota curiosa para o facto de as paredes exteriores serem em alvenaria de tijolo maciço com junta horizontal visível e alvenaria de bloco (interior), com caixa-de-ar e isolamento térmico, enquanto as coberturas dos dois braços do edifício são em estrutura metálica.
Com o lançamento do concurso público ainda no decorrer deste mês, o investimento atingirá os 2 milhões de euros, prevendo-se que as obras possam iniciar-se a partir de Novembro e a abertura do novo centro possa acontecer em Abril de 2008.
Com a concretização deste projecto, o Porto Santo pode apostar em definitivo num produto que é muito atractivo, pela temperatura das suas águas, enorme visibilidade e, sobretudo, pela circunstância de ter um navio de grandes dimensões afundado (Madeirense), mergulho que é muito procurado e muito promovido pelos principais agentes de viagem especializados (Geotur, O Peixe Voador e a Escapetravel), sendo que a maioria dos quinhentos turistas que hoje procuram a ilha são maioritariamente portugueses, embora ingleses, alemães, italianos, espanhóis e nórdicos procurem já o Porto Santo.
Miguel Torres Cunha
Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
Durante os meses de Verão, o Centro de Informação do Serviço do Parque Natural da Madeira realiza várias actividades
Ao longo dos meses de Verão, e embora as escolas estejam em período de férias, o Parque Natural da Madeira (PNM) continua a poder ser "descoberto" pelas gerações mais jovens.
Através do Centro de Informação do Serviço do PNM são desenvolvidas diversas actividades que pretendem, em última instância, divulgar o património natural da Região.O objectivo é aliar o carácter pedagógico a um lado mais lúdico, e a proposta do Parque Natural não tem passado despercebida às pessoas, principalmente aos responsáveis por campos de férias e ATL (ateliers de tempos livres), que têm requerido a organização de diversas actividades desde o princípio deste mês de Julho.Segundo o que o DIÁRIO conseguiu apurar junto do Centro de Informação do Serviço do PNM, até ao final do mês de Julho, «as semanas já estão cheias de marcações». E já começam a aparecer interessados em realizar actividades no próximo mês de Agosto, o que comprova que a receptividade dos mais jovens a este tipo de actividades tem sido largamente satisfatória para os organizadores. Refira-se que estas iniciativas promovidas pelo Parque Natural baseiam-se essencialmente em visitas de estudo, sempre tendo em conta determinadas condicionantes, como a idade das crianças e outros factores que podem provocar alterações nos programas habituais.
A duração das visitas de estudo depende da área protegida pretendida e os grupos deverão ter no máximo 30 participantes. Até aos 14 anos, as crianças podem conhecer melhor as Reservas Naturais do Garajau e da Rocha do Navio, a Floresta Laurissilva e o Núcleo dos Dragoeiros (Centro de Informação do Serviço do PNM). Para os grupos que têm participantes com mais de 14 anos, e além das actividades já referidas, existe ainda a possibilidade de realizarem visitas ao Maciço Montanhoso Central, à Área Protegida da Ponta de São Lourenço e ainda à Reserva Natural das Ilhas Desertas. Por solicitação prévia, há também a possibilidade de os jovens experimentarem uma vertente mais radical com a parede de escalada, «uma actividade lúdica e pedagógica que consiste em 3 paredes de escalada e onde os participantes simulam o trabalho que os vigilantes da Natureza realizam quando descem as "mangas" para vistoriar as caixas com rodenticida, gatoeiras e ninhos no âmbito do projecto de conservação da Freira da Madeira.»
A curto-médio prazo, o Centro de Informação gostaria de alargar estas actividades a outros grupos etários, nomeadamente a pessoas que frequentam centros de dia, de convívio ou lares de terceira idade, estando também disponível para outros projectos que possam vir a aparecer. Para obter mais informações, esclarecimentos ou para marcação de actividades, os interessados deverão contactar o Centro de Informação do Serviço do Parque Natural da Madeira (Núcleo dos Dragoeiros), localizado no Caminho da Portada - São Gonçalo, através dos telefones números 291 795155 e 291 794258, ou então enviando uma mensagem para o endereço de correio electrónico cispnm@netmadeira.com .
Ana Luísa Correia
Mais um excelente blog sobre a Madeira!
Um blog onde a principal preocupação é dar a conhecer o Arquipélago da Madeira.
E conseguem-no muito bem! Flora, fauna, paisagens e história da Madeira, muito se aprende neste blog, com dois autores, Drakonyaz e Taninha Vagueando pela Madeira
Com a devida vénia ao Jornal da Madeira
A Câmara Municipal do Funchal vai começar a recuperar trilhos centenários que foram construídos nas vertentes da Ribeira de Santa Luzia, com o objectivo de captar a água das nascentes. Este é um projecto que ficará completo com o restauro da antiga Estação dos Tornos, que funcionará como um museu vivo da água.
A Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal está a comemorar 10 anos de existência e ontem realizou um colóquio sobre o tema "Oásis num Deserto de Montanha", no auditório do Museu da Electricidade e que contou com a presença do presidente da autarquia do Funchal, Miguel Albuquerque, do presidente da Associação Raimundo Quintal, do vereador do Ambiente, Henrique Costa Neves e do professor catedrático, Fernando Rebelo. Minutos antes de falar sobre o tema o "Parque Ecológico do Funchal - o passado, o presente e o futuro", Henrique Costa Neves anunciou que a Câmara Municipal do Funchal vai iniciar o restauro dos trilhos centenários, que foram construídos nas vertentes quase verticais da Ribeira de Santa Luzia para captar a água das nascentes que brotam da vertente do Chão da Lagoa. Este é um projecto, conhecido como o corredor da água, que ficará completo com o restauro que está a ser realizado na antiga Estação dos Tornos, «que funcionará como um pólo temático da água, que ficará a funcionar para o caso de ser necessário abastecer o Funchal e será um museu vivo da água», revelou o autarca.
Além disso, a área do Parque Ecológico do Funchal vai ser novamente aumentada. Depois da aquisição do Montado dos Curraleiros, a autarquia está em processo de aquisição de mais três hectares de terreno nas imediações do Pico Alto. Na ocasião, Raimundo Quintal disse que nestes 10 anos de Associação os "amigos" já reflorestaram seis hectares de área com plantas indígenas, travando a desertificação que afecta algumas zonas da Madeira e Porto Santo. Quanto a projectos futuros, a Associação quer alargar a área a trabalhar e também criar um campo de educação ambiental. Sobre o gado desordenado, Raimundo Quintal alertou que é preciso ordenar os animais que pastam no Paul da Serra, Fonte do Bispo e Rabaçal.
Marília Dantas
Com a devida vénia ao Jornal da Madeira
A Madeira tem um vasto leque de ofertas na área do Turismo Activo, quer em terra quer em mar. Os "profissionais da diversão" andam de bicicleta, de quaiaque, de jeep, de catamarã. Enfim, levam os turistas a conhecer a aventura em segurança da natureza da Madeira. Contudo, nem tudo são rosas. A inexistência de carteira profissional para estes profissionais é um obstáculo ao crescimento do sector. De momento, está em estudo nova regulamentação para a actividade.
Andar de bicicleta pelas montanhas madeirenses, passear a pé pelas levadas, fazer um jeep-safari e desfrutar das belezas da ilha, sentir a adrenalina a dominar o corpo enquanto se desliza nos leitos das movimentadas águas das ribeiras que se desenham pelo interior da Madeira, sentir a brisa do mar num mini-cruzeiro em catamarã pela costa sul da Madeira, passear de caiaque, estar praticamente ao lado de golfinhos.
Tudo isso é possível na Madeira. O turismo está em mutação. Os turistas estão mais exigentes e querem novas emoções e sensações. Enfim, querem aventura com segurança. "Já não querem estar uma semana de férias só ao sol". Por isso, procuram actividades incluídas no Turismo Activo.
A Olhar foi conhecer um pouco desta forma de receber os visitantes. O Turismo Activo está ainda a despontar, mas são várias as suas potencialidades, como nos explica Luís Pinto Machado, da empresa "Terras da Aventura", que organiza diversas actividades de turismo activo.
"Somos profissionais da diversão", diz. "Temos de satisfazer as pessoas de manhã à noite, com as diversas actividades que temos. O sucesso da actividade tem a ver precisamente com a diversão do cliente". Quanto ao tipo de turistas que procuram as actividades junto da natureza, o responsável diz que as faixas etárias variam entre os 25 e os 55 anos. Em termos de nacionalidades, a Europa Central - a Europa rica - é o principal mercado, com a Alemanha, Inglaterra, Bélgica, por exemplo. Em segundo lugar, surgem "os mercados de proximidade" - os portugueses - que, apesar de não nos procurarem muito, talvez por uma questão de mentalidade, começam a crescer. O mercado espanhol também tem crescido, salientou ainda.
Quanto a madeirenses, são "muito poucos os que nos procuram". Normalmente, e do mercado madeirense, quem procura a "Terras de Aventura" são as empresas, para actividades de incentivo (ler caixa).
Actividade em regulamentação
Apesar desta ser uma vasta área e com um potencial de crescimento significativo, a verdade é que tem havido entraves ao desenvolvimento do Turismo Activo, salienta. Esta actividade está a tentar mudar a legislação de modo a, por exemplo, dotar os profissionais de carteira profissional, um requisito existente em vários países que apostam em Turismo Activo, mas que, em Portugal ainda não existe. A esse nível, diz que o nosso país está muito atrasado, apesar de ter muito para oferecer nesta área. O nosso entrevistado explicou que actualmente, não existe uma definição clara dos serviços de Turismo Activo. Na realidade, para além do Decreto-Lei 204/2000, que definiu a regulamentação da actividade, nota-se a necessidade de clarificar novos aspectos.
Assim, a Associação Nacional de Empresas de Turismo Activo e de Natureza está a tentar, juntamente com o Governo Central, regulamentar actividades mais específicas. Isso porque, o Turismo Activo é uma actividade relativamente nova em Portugal. Como actividade oficial, tem apenas seis anos, referiu-nos Pinto Machado, que faz parte da referida associação nacional. Aliás, a sua empresa foi uma das fundadoras da instituição continental, há cerca de 10 anos.
Desconhecimento permite existência de empresas sem licença
As indefinições existentes são obstáculos ao crescimento da área, comenta. Um dos entraves é precisamente o desconhecimento das autoridades da existência deste tipo de empresas. "Esse desconhecimento faz com que abundem empresas que não estão licenciadas e que podem incorrer em algum risco fazendo actividades para as quais não estão devidamente preparadas, porque o contacto com a natureza também implica alguns riscos. É muito arriscado uma empresa que não está licenciada para tal, levar turistas para a montanha. Pode ser grave". Dessa feita, a regulamentação que está a ser preparada visa "salvaguardar as empresas que estão no activo e que querem ser transparentes e legais, e para evitar que haja concorrência desleal, quer ao nível da própria segurança quer ao nível do profissionalismo".
As alterações pretendidas pela associação passam por uma melhor integração da área na actividade turística, nomeadamente através da formação. As sucessivas mudanças de governo, nos últimos anos, têm atrasado o processo, salienta. De qualquer modo, está confiante no actual secretário de Estado do Turismo, o madeirense Bernardo Trindade. "Sabemos que há intenção do secretário de Estado de rever o diploma que rege a actividade de animação turística".
Plano de formação nacional em preparação
Como nos explicou, "actualmente, só existem guias turísticos e guias de montanha oficiais. Estamos a tentar, a nível nacional, criar um plano de formação para jovens e não jovens que queiram trabalhar nesta área e para a qual possam ter uma formação legal e específica que os qualifique". O pretendido, assim, é formar "profissionais da diversão", monitores, através de um programa nacional que reúna currículos distintos para cada actividade e que permita que pessoas que tenham formação nesta área possam trabalhar com segurança, profissionalismo e com uma carteira profissional. A falta de encartados neste sector pode levar a uma certa desconfiança por parte dos turistas e agências, sublinha Luís Pinto Machado.
"Numa altura em que se quer profissionalizar esta área, também temos de ter profissionais à altura. Temos de acompanhar a promoção que a Madeira está a fazer no exterior e, se nós promovermos a Madeira nesta vertente do turismo activo, temos de estar preparados para quando os turistas aqui chegarem, podermos prestar serviços com o nível de profissionalismo que eles esperam, tal como acontece noutros países".
Inexistência de encartados prejudica contratos
Da parte da "Terras de Aventura", é dada formação aos monitores da empresa. Contudo, "não é a formação oficial", o que pode causar problemas junto dos operadores turísticos que exigem profissionais credenciados. Por isso, Pinto Machado lamenta que Portugal esteja muito atrasado nesta área. Comparando com a França e Espanha, por exemplo, "o nosso país está cerca de vinte anos atrasado", acrescentou. Essa situação reflecte-se "na falta de contratos com alguns operadores turísticos porque não há certificação ao nível de qualificação profissional"
Enfim, são obstáculos à evolução da actividade considerada pelo nosso entrevistado como "o parente pobre do Turismo". O responsável pela "Terras de Aventura" diz ainda que "uma prestação de bons serviços implica formação e reciclagem. É normal que um agente de viagem ou operador turístico que queira uma operação na Madeira com o turismo activo exija mais dos nossos profissionais do que de um hotel, porque o grau de risco é maior". Por outro lado, o nosso interlocutor considera haver algum desconhecimento por parte das autoridades regionais que "acham que um guia turístico ou um guia de montanha é capaz de fazer todas as actividades que nós temos, como caiaque, canyoning, passeios de bicicleta, actividades com grupos, quando são realidades muito diferentes". Ou seja, tem de haver especificidades em formação. Ainda mais quando a Madeira tem tanto por oferecer nesta área, em mar e em terra.
De salientar ainda que, actualmente, estão registadas na Madeira entre 25 a trinta empresas de animação turística. No entanto, também a este nível há uma certa indefinição porque empresas com ofertas distintas foram "metidas todas no mesmo saco", em termos da sua designação na lei. Por exemplo, "o Governo chamou a um aeródromo, a um centro hípico, e a uma empresa como a nossa como empresas de actividade turística. Ou seja, do número de estabelecimentos com esta designação na Madeira, apenas cinco ou seis prestam serviços específicos no Turismo Activo. À parte dos problemas sentidos no sector, a verdade é que os turistas continuam a procurar a aventura em segurança. Enfim, a Madeira não é propriamente um destino de sol e praia. Tem montanhas, trilhos e águas que conquistam o espírito aventureiro dos turistas".
Os "profissionais da diversão" tentam garantir o sucesso das férias de quem nos procura. E apesar das dificuldades, o objectivo primeiro tem sido alcançado. Por isso, venha a regulamentação das actividades específicas do sector. E venham mais turistas
Paula Abreu
Os programas actuais:
MEIO DIA DE MAR
10h30 13h3015h00 18h00+ 30 min. Mai/Set
Dias de operação: Ter - Qua - Sex - Sáb - Dom
Preço: 29,00 Adulto Criança: 05/12 anos 50% desconto
Recomendações especiais:Calçado confortável - camisola quente - protector solar
Com saída da Marina, a primeira parte do passeio é dedicada à busca de tartarugas, baleias e golfinhos, num perímetro localizado a 3 milhas ao largo do Funchal e de Câmara de Lobos. De regresso à costa, paragem para banhos no sopé do imponente cabo Girão, segundo mais alto do Mundo e primeiro da Europa com 580 metros.O regresso faz-se serpenteando as enseadas da costa sul até ao Funchal, oportunidade para apreciar as deslumbrantes vistas da Ilha e da cidade.
ENTARDECER
Verão : 18h15 19h45
Inverno : 17h45 19h00
Dias de operação: Ter - Qua - Sex Sáb Dom
Preço: 23,50 Adulto Criança: 04/12 anos 50% desconto
Recomendações especiais:Calçado confortável - camisola quente.
Descubra como é mágico o pôr-do-sol visto do mar, num passeio que, saindo da marina, segue a rota dos antigos "carreireiros", embarcações de cabotagem que no limiar do século passado, ligavam regularmente diversas povoações da costa sul da Ilha. Viagem de romantismo, tempo para desfrutar de um fim de tarde de sonho e de um conveniente brinde a bordo, (incluído).
MINI-CRUZEIRO DE EXPEDIÇÃO ÀS ILHAS DESERTAS
09h30 17h30+ 30 min. Mai/Sep
Dia de operação: Seg - Quin
Preço: 80,00 Adulto (incl. Almoço) Criança: 05/12 anos 50% desconto (incl. Almoço) Inclui um donativo de €2,00 para a preservação dos Lobos Marinhos
Recomendações especiais:Calçado apropriado - camisola quente - protector solar.
O Gavião faz-se ao mar na marina do Funchal e ruma às Ilhas Desertas, (115ºSE), covil ancestral de perigosos Piratas e actualmente Reserva Natural de lobos-marinhos e aves raras, recentemente reconhecida como Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa. O desembarque acontece numa enseada abrigada da Deserta Grande e inclui um curto passeio guiado de exploração da Ilha, seguido de uma visita à Casa dos vigilantes da Reserva Natural.
Oportunidade ainda para apreciar os prazeres de um banho na água límpida do mar e o reconforto de uma refeição a bordo.Após o almoço, o Gavião zarpa de regresso à Madeira. Durante o dia diversas informações serão prestadas sobre a História, Geologia, Fauna e Flora das Ilhas Desertas, bem como algumas noções de navegação.
Preços e programas sujeitos a alteração de acordo com a estação e o estado do tempo Partidas do cais leste da Marina do Funchal
Características técnicas:
O Gavião é um luxuoso yacht motorsailer, construido na Filândia no ano de 1997 e tem uma capaciddae máxima para 22 passageiros, incluindo tripulação. Classe: Nauticat 44 Velocidade a motor: 8 nós Comprimento: 13.30 m Largura: 3.70 m Calado: 1.80 m Deslocamento: 14,5 ton Àrea vélica: 113 m2 Altura do mastro: 17,5 m Água potável: 700 L Combustivel: 1 000 L
À sua disposição a bordo: Serviço de Bar Snacks Diversos Roupões Toalhas 2 WCs Ar Condicionado Sistema de Som Hi-Fi
Também disponíveis Mini-Cruzeiros Privados: Oceanográficos Naturistas Fitness Lua de Mel Aventura Circunavegação da Ilha Fajã dos Padres...e outros à medida do seu interesse e da sua imaginação
Telefone: 291 241124 / 91 2229022
Fax: 291 706401
E-mail: gaviaomadeira@netmadeira.com
Funchal, primeira cidade Portuguesa implantada no Oceano Atlântico1508-2008
Em 21 de Agosto de 1508 o Funchal foi elevado a cidade. Foi a primeira criada pelos Portugueses no Oceano Atlântico.
Passados quase quinhentos anos- que vão completar-se em 21 de Agosto de 2008- o Funchal, capital da Região Autónoma da Madeira, é sobejamente conhecido no mundo inteiro.
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