Com a devida vénia ao Jornal da Madeira
O Museu de Arte Sacra do Funchal foi fundado em 1955 e instalado no antigo Paço Episcopal, na rua do Bispo. As suas colecções são constituídas por peças de igrejas e capelas da diocese, muitas delas doações feitas por particulares. A sua construção data do início do Séc. XVII e foi remodelada no Séc. XVIII. Da parte primitiva só resta o claustro virado a norte, que sofreu algumas alterações. O terramoto de 1748, que tanto afectou a ilha, danificou a primitiva construção, daí que tivesse sido quase totalmente demolida. Este edifício foi paço episcopal até 1910 e em 1913 foi ali instalado o Liceu do Funchal, permanência que duraria até 1942. Em 1955 foi inaugurado como Museu Diocesano de Arte Sacra.
A respeito das suas colecções destaca-se, entre as sua colecções de pintura, escultura, ourivesaria e paramentos, o núcleo de pintura flamenga, que está intimamente associado à época de "ouro" da ilha, marcada pela produção de cana sacarina, no Séc. VXI. Segundo os historiadores, os grandes produtores de açúcar da Madeira, trocavam o açúcar, na altura considerado como iguaria de luxo, pelo que de melhor a Flandres tinha para oferecer: as suas obras de arte. No campo pictórico este museu apresenta peças de grande qualidade, onde predomina a pintura flamenga dos Sécs. XV e XVI. Algumas das obras são inéditas, como a Descida da Cruz e a Adoração dos Reis Magos. Os painéis flamengos impressionam não só pelo seu valor artístico mas também pelas suas dimensões. Fazem parte da colecção de ourivesaria sacra peças dos sécs. XVI, XVII e XVIII, como a Grande Cruz processional em prata dourada, atribuída a Gil Vicente e oferecida por D. Manuel à Sé Catedral do Funchal, a Bandeja de prata dourada com punção de Antuérpia e algumas peças dos sécs. XIX e XX. O museu apresenta também alguns exemplares de paramentos litúrgicos de igrejas da dioceses do Funchal que se presume terem sido bordados nos vários conventos existentes na ilha nos sécs. XVII e XVIII. Relativamente à escultura, o seu núcleo contém peças representativas dos sécs. XVI, XVII e XVIII, sendo que o núcleo referente ao séc. XVI apresenta bons exemplares de peças flamengas, como a Virgem e o Menino ou Nossa Senhora da Conceição. Do exterior do museu, destaque para a torre vigia, no último piso, que apresenta excelentes azulejos figurativos, característicos da época, onde estão representados a Fé, a Esperança e a Caridade.
(Fonte: www.culturede.com)
JM
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