Com a devida vénia ao Jornal da Madeira
A saída para mais um passeio do Club Pés Livres aconteceu, como habitualmente, por volta das 8h, a partir do Palácio da Justiça, no Funchal. Dali o grupo partiu em direcção à Encumeada até chegar ao Lombo do Mouro. Ali começou a viagem a pé, de cerca de 6h30. Pela frente esperava-os 14 quilómetros e um grau de dificuldade de nível três. Mas no final, os 64 participantes gostaram.
Odílio Fernandes, do Club Pés Livres sublinha que este "é um percurso acessível a todas as pessoas mas para o qual é preciso haver alguma preparação, nas descidas, é preciso ter algum cuidado para não escorregar, é preciso ver bem onde colocar os pés".
Preparados física e mentalmente, foram pela Vereda do Mouro até chegarem à Bica da Cana e dali até à Casa do Caramujo. Segundo Odílio Fernandes, esta casa está abandonada e em ruínas, uma situação que o próprio lamenta. "É pena que a casa esteja assim, eu acho que tinha todo o interesse que a aquela casa fosse recuperada porque é património de todos nós, madeirenses".
No entender deste caminheiro, esta deve ter sido uma casa de uma pessoa mais abastada, uma espécie de residência de fim-de-semana. Esta casa fica situada acima da Lagoa do Caramujo, na zona da Bica da Cana. Houve oportunidade para o grupo disfrutar da paisagem da Lagoa do Caramujo. Odílio Fernandes enaltece a beleza da lagoa natural. Só está mais cheia no Inverno porque no Verão, a água é bem pouca ou nenhuma. "Por acaso tivemos sorte desta vez, a lagoa estava completamente cheia, talvez a 100%, lembro-me de há dois anos termos passado lá e de não ter 25% da água que tinha desta vez". Em seguida, o grupo desceu e teve que apanhar a levada velha, que foi toda recuperada.
Este é um dos trilhos que estava inserido no programa de recuperação das veredas e levadas, levado a cabo pelo Governo Regional. Neste como noutros percursos, e para que tudo decorra da melhor forma, os "Pés Livres" vai, sempre, fazer o reconhecimento do trilho, uma semana antes. Tendo em conta esta situação, o grupo resolveu alterar o final da caminhada, que era para terminar nas Ginjas mas, neste caso, terminou no Rosário.
O responsável explica que terminar nas Ginjas era um pouco maçador porque esse trilho, de 1.30h seria feito por cima de terra e pedras, por isso, não seria nada agradável. Durante o reconhecimento, "descobriram" esta levada, só que não sabiam que o caminho tinha sido recuperado, o que foi uma agradável surpresa. "Ainda bem que estava recuperado porque a descida é bastante inclinada, estava tudo bem arranjadinho, com degraus em madeira, que não fere a vista, não havia cimento, tudo o que está ali é natural, está extremamente bem feito", apontou.
O passeio acabou, por isso, no Rosário, em São Vicente e todas as pessoas gostaram do passeio. Para dar conta desta e de outras actividades, o Club faz uso do seu blog na internet (http://www.clubpeslivres.blogspot.com), onde não faltam os passeios realizados, quinzenalmente.
Posteriormente, as fotografias da caminhada são colocadas no site para consulta, juntamente, com alguns comentários. Os visitantes acabam, também, por deixar os seus comentários."O nosso blog tem tido bastante sucesso, as pessoas têm aderido em massa e vão lá deixar as suas opiniões", apontou.
Élia Freitas
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