Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
Existe para fazer as delícias dos amantes da natureza, mas, em especial no Verão, depara-se com um problema: a falta de água. A Quinta das Palmeiras, é, por assim dizer um oásis que apesar de todas as circunstâncias ainda (sobre)vive no Porto Santo.
A Quinta das Palmeiras, localizada no sítio dos Linhares, no Porto Santo, assume-se como uma alternativa à praia.Alí respira-se ar puro, convive-se com muitos animais de várias espécies e ainda sobra tempo para alguns dedos de "conversa" com o papagaio (de nome Vip) que se encontra logo à entrada da Quinta a dar as boas-vindas aos visitantes.
Actualmente, os Italianos e os portugueses são os grupos de turistas que mais visitam o "pequeno" paraíso porto-santense, dotado de uma área aproximada de de 5.380 metros. Por ser "um projecto diferente", diz Carlos Afonso, o proprietário que gere a Quinta com a sua esposa, nunca conseguiu apoios por parte de empresas para dar vida ao sonho. Ainda assim, o espaço começou a tomar forma. Cresceu não só em extensão como também em número de espécies exóticas que habita, no mini-zoo. Carlos Afonso remou contra tudo e contra todos.
Recebeu "escassos apoios" por parte de pessoas que não o incentivavam a prosseguir com a concretização dos objectivos.
Passados dez anos, diz o proprietário da quinta, são as próprias pessoas que exigem: "Tens de ter isto, ou aquilo; tens de fazer; tens de gastar".
Nunca fala em valores, nem muito menos no dinheiro que gastou. Prefere dar a conhecer os planos para o futuro. Mas Carlos Afonso assume: "Tenho gasto uma grande fortuna. É tudo feito com o meu dinheiro", diz com orgulho. "O dinheiro investido dava para construir um grande prédio, só em betão. Tenho noção de quanto gastei mas se começo a falar em números, as pessoas vão dizer que estou maluco", explica. São muitas as ideias para tornar o espaço mais atractivo. As melhorias a serem feitas dizem respeito aos jardins "mas só as faço quando há possibilidade de injectar dinheiro". No entanto, está ciente de todos os obstáculos e dificuldades que podem impedir e/ou atrasar a concretização das ideias. "Tenho a consciência de que vai demorar um pouco porque sou só eu, com a ajuda da minha mulher, a deitar mãos nisto", lamenta. Ao visitar a Quinta das Palmeiras, o utente tem ao seu dispôr uma variedade inquatificável de plantas.
Muitas integram o extenso leque da Laurissilva madeirense. Como a Otília, o Pau-Branco. Há um espécie, com dois exemplares, em que um está na Quinta e outro está na Madeira. "Ainda não está identificada e resultou de uns testes que em tempos realizaram", explicou. Plantas e animais "disputam" o mesmo habitat.
Cada um sabe o espaço que lhe é reservado e aqui não há vizinhos que incomodam.Os animais, a maioria exóticos, estão na Quinta para criar uma melodia e acompanhar os visitantes. Mas, o objectivo de Carlos Afonso é o de ter todos os animais soltos, apesar de alguns já andarem livres pelo mini-zoo. Além de "animarem" os visitantes que chegam ao local para visitar a Quinta, "estas aves" assumem uma importância extrema no combate às pragas que atacam o arvoredo.
"Eu tenho andado em muitos jardins como este, por exemplo nas ilhas Canárias, e nunca se encontra os periquitos soltos no recinto. É difícil. Claro que tenho alguns pássaros em gaiolas, tenho de os ter, por serem animais caros, mas é uma natureza diferente". Pombas, Rolas, Mandarins, Papos-laranja (pássaros pequenos que são difíceis de se ver pois, quando voam, assemelham-se a borboletas), canário de moçambique. São alguns dos pássaros que quase formam uma orquestra bem afinada.
A falta de água
Manter uma Quinta em constante movimento e com vida é preciso água. Muita água. A seca que assola o Porto Santo, essencialmente no Verão, coincide com a altura do ano em que a Quinta recebe mais visitantes."É uma pena", desabafa Carlos Afonso. "Eu andei vários meses à procura de uma planta. Quando consegui, tenho dois três meses de seca, sem água e, como é óbvio, a planta que demorou meses a ser encontrada acaba por secar". Em horário de verão a quinta está aberta todos os dias, num horário compreendido entre as 10h00 e as 18h00. "É natural que quando não há água na Quinta eu tenho de encerrá-la", disse. "Neste momento, a Europa está a arder. E, em muitos países, as temperaturas estão altíssimas", explicou. Face a estes acontecimentos, o desânimo começa por tomar conta do proprietário da Quinta. "Eu começo a pensar: todo o trabalho que estou a fazer, será que isto vai ter futuro", questiona. Num ápice, o desânimo dá lugar ao ânimo e as ideias para alterar o erspaço surgem em cadeia.
"O que eu gostava de fazer é evitar que o sol penetrasse na Quinta e que a copa das árvores transformassem sombra natural no recinto. Gostava que no Verão as pessoas chegassem aqui e se sentissem bem", refere Carlos Afonso. Mas para que tal seja possível, o proprietário da Quinta das Palmeiras diz que "é preciso água".
Se actualmente o problema da falta de água no Porto Santo já é evidente, daqui há alguns anos "as pessoas vão andar à caça da água".
Carlos Afonso refere que, presentemente, "a chuva que cai na ilha vai para o mar e não é aproveitada". A solução seria criar grandes lagoas artificiais "que pudessem servir de reservatórios". Na opinião do dono da Quinta, o trabalho tinha de ser desenvolvido pelo Governo Regional e não pelos particulares.Problemas à parte, a Quinta das Palmeiras continua a ser um pretexto para passar uma hora com o mais puro do que a natureza pode oferecer. Já que continuam a alertar para o perigo da exposição solar prolongada, naquele mini-zoo o problema já não se coloca.
Filipe Gonçalves
Sem dúvida um dos melhores restaurantes do Funchal, com um espaço amplo e agradável. Fica no hotel Florassol, mas tem entrada completamente independente, desde a rua (Estrada Monumental, depois do Lido, de quem vem do Funchal).
Tem uma lista infindável, com dúzias de pratos! Entre as especialidades recomendam-se os flambeados, superiormente executados pelo Sr. João (na foto). Mas toda a confecção é boa. E para crianças há mini-filete (filet mignon), mini-espada e mini-espetada.
Os meus preferidos são o peixe-espada flambeado com champagne, o bife com pimenta flambeado e o filet mignon à Bahgdad. (na foto) Trata-se de um bife cujo molho leva para além de várias variedades de bebidas alcóolicas, natas, passas, uvas e cogumelos. Uma delicia!
Música ao vivo todas as noites, no verão. Tem também catering; para quem possa deve ser excelente um jantar servido em casa por estes senhores!Estrada Monumental, 306, 4.º - 9000-236 FunchalTelefone: (+351) 291.700.840 - Fax: (+351) 291.763.818
No sentido dos ponteiros do relógio: banana prata, abacate, papaia, maracujá banana, fruto delicioso (ou maravilha), manga, outro maracujá banana, maracujá tomate e maracujá (simples) ao centro.
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